sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PASSE O NATAL COM JESUS


A União Assistencial Espírita André Luiz deseja a todos um Natal abençoado pelo aniversariante e um ano novo repleto de momentos felizes.

Para a espiritualidade a época de Natal é uma época propicia para eles, nossos mentores e amigos espirituais, estarem entre nós aproveitando iniciativas de caridade, de doação, de amor para soprarem em nossos ouvidos que a esperança em um mundo melhor ainda é possível.

Devemos aproveitar esta época para nos reconciliarmos com parentes que nos magoaram ou que magoamos. Rever parentes e amigos distantes.

Fazer uma reflexão sobre nossa passagem neste Planeta. Será que estamos praticando o evangelho ensinado pelo aniversariante?

Um erro no Natal é o consumismo desenfreado. O aniversariante é Jesus. E o presente que ele nos pede não custa dinheiro. Resume-se na frase: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.


Se queremos um Natal com Jesus não nos esqueçamos dele e de seu evangelho.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Nunca julgue ninguém


Um médico entrou no hospital com pressa depois de ser chamado … é uma cirurgia de urgência. Ele respondeu à chamada o mais rápido possível, trocou de roupa e foi direto para centro cirurgico.

Ele encontrou o pai do menino indo e vindo na sala de espera do médico. Depois de vê-lo, o pai gritou:

“Por que você levou todo esse tempo para vir? Você não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem senso de responsabilidade? ”

O médico sorriu e disse:
“Lamento, eu não estava no hospital e eu vim o mais rápido que pude depois de receber a ligação …… E agora, eu gostaria que você se acalmasse para que eu possa fazer meu trabalho”

“Acalmasse? Se fosse seu filho que estivesse nesta sala agora, iria se acalmar? Se o seu próprio filho morrece agora oque você iria fazer? “, Disse o pai com raiva

O médico sorriu novamente e respondeu: “Eu vou dizer o que disse Jó na Bíblia Sagrada” Do pó viemos e ao pó voltaremos, bendito seja o nome de Deus “. Os médicos não podem prolongar a vida. Vá e interceda por seu filho, vamos fazer o nosso melhor pela graça de Deus ”

“Dar conselhos é facil”, murmurou o pai.

A cirurgia levou algumas horas e depois que o médico saiu feliz, “Graças a Deus! Seu filho está salvo! ”

E sem esperar a resposta do pai o medico saiu correndo. “Se você tem alguma dúvida, pergunte a enfermeira! Disse o medico.”

“Por que ele é tão arrogante? Ele não podia esperar alguns minutos para que eu podece perguntar sobre o estado do meu filho “, comentou o pai ao ver os enfermeiros minutos depois que o médico saiu.

A enfermeira respondeu, com lágrimas descendo seu rosto: “Seu filho morreu ontem num acidente de viação, ele estava no enterro, quando o hospital o chamou para a cirurgia de seu filho. E agora que ele salvou a vida de seu filho, ele saiu correndo para terminar o enterro de seu filho. ”

Nunca julgue ninguém, porque você nunca sabe como sua vida é e ao que está acontecendo ou o que eles estão passando.

domingo, 29 de novembro de 2015

Dalai Lama e Papa Francisco sobre os atentados em Paris


Nossos problemas vão aumentar se não posicionarmos princípios morais à frente do dinheiro”, disse o líder espiritual Dalai Lama numa entrevista ao canal de televisão alemão Deutsche Welle, que os homens não podem estar à espera que Deus resolva os problemas criados pelos próprios seres humanos.
“As pessoas querem viver as suas vidas em paz. Os terroristas têm visão curta, e esta é uma das razões pela qual tem havido vários atentados suicidas. Não podemos resolver estes problemas apenas através de orações. Eu sou budista e acredito na oração. Mas os seres humanos criaram este problema, e agora estamos a pedir a Deus que o resolva. Não tem lógica. Deus dir-nos-ia ‘resolve-o tu porque foste que o criaste'”.
Afirmou que é necessário insistir na promoção de valores humanos, como união e harmonia. “Se começarmos a fazer isto agora, há esperança que este século seja melhor que o anterior”, adiantou o Dalai Lama, que destacou ainda o fato de o século XX ter sido extremamente violento, com cerca de 200 milhões de pessoas que morreram na sequência de guerras e outros conflitos.
“Trabalhemos pela paz no seio das nossas famílias e sociedades, e não esperemos a ajuda de Deus, Buda ou dos governos”.
Ainda assim, o líder espiritual defende que são poucas as pessoas que recorrem à violência. “Nós somos seres humanos e não há razão para matarmos outras pessoas. Se olharmos para os outros como irmãos e irmãs e respeitarmos os seus direitos, então não há espaço para a violência. Além disso, os problemas que enfrentamos hoje em dia são os resultados das diferenças superficiais relativamente a religiões e nacionalidades. Nós somos um povo”.
O Papa Francisco também afirmou, numa homilia no Vaticano:
“Estamos perto do Natal: haverá luzes, festas, árvores iluminadas, presépios… mas é uma farsa. O mundo continua a fazer as guerras. Não escolheu o caminho da paz. Hoje há guerras em toda a parte e ódio. (…) E o que resta? Ruínas, milhares de crianças sem educação, tantos mortos inocentes. E tanto dinheiro nos bolsos dos traficantes de armas.Defendeu que a guerra é a escolha de quem prefere as “riquezas” ao ser humano. Devemos pedir a graça de chorar por este mundo, que não reconhece o caminho para a paz. Para chorar por aqueles que vivem para a guerra e que têm o cinismo de o negar”, acrescentou o Papa, dizendo que “Deus chora, Jesus chora”.
Pela pesquisa nos livros de Kardec, ninguém pode escolher como prova fazer o mal, pois se a pessoa quer praticar o mal, já tem o mal dentro de si e enquanto estiver neste estado, não escolherá suas provas e expiações na erraticidade (é o intervalo que se encontra o Espírito de uma encarnação para outra).
Tudo aqui na Terra nos é permitido, pois temos livre arbítrio, porem quando for para o plano espiritual a escolha de uma nova reencarnação será analisada pelo seu comportamento no passado, tudo estará registrado dos nossos acertos e erros.
Portanto, Deus não pune ninguém, não aplica castigos pois cada um planta o que quer e colhe os seus próprios frutos. A a Lei da Ação e Reação.
Percebe-se portanto, que praticar o bem não é necessidade religiosa, mística ou esotérica. É uma necessidade de segurança de equilíbrio físico e espiritual com atitudes positivas.
Por isso Jesus falou; “Não pensais que Eu tenha vindo trazer a paz, mas sim a divisão. E o homem terá por inimigos os de sua própria casa”. (Mateus, cap. X vv 34:36)
Kardec nos diz que essas palavras de Jesus devem entender-se como referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos a que iria dar causa, às lutas que teria de enfrentar antes de se firmar, e não como decorrentes de um designo premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens, e não d’Ele.
Jesus nos deu um exemplo muito nítido de viver em paz. Ele nunca impôs os seus conceitos a ninguém. Respeitou os Romanos, os Cesares que dominavam Roma; os Fariseus, os Escribas, os sacerdotes que zombavam dos seus ensinamentos e prosseguiu com o seu exemplo vencendo a todos eles não pela violência, nem pela imposição, mas sim pelo seu exemplo, pela sua autoridade moral, pela paz interior por ele conquistada. O comportamento que devemos ter diante daqueles que não aceitam a nossa opção religiosa é o da não violência, e aí nos lembramos de Ghandi, aquele grande pacifista indiano que conquistou dos ingleses a libertação da Índia com a “não violência”.
Nesta hora em que a terra enlutada chora os filhos mortos, o mundo espiritual recepciona os que, momentaneamente, nos deixaram.
Fontes:
Deutsche Welle (DW)
Livro dos Espiritos – Allan Kardec
http://www.tvi24.iol.pt

sábado, 28 de novembro de 2015

DIRETORIA ELEITA PARA O BIÊNIO 2016/2017

Em Assembléia Geral Ordinária realizada em 28/11/2015 foi eleita nova Diretoria, conforme abaixo,  para gerir a Instituição no Biênio 2016/2017

Diretoria Executiva

·                     Presidente: - Evandro Alcibiades Gregnanini - Fone: (11) 98988.3107
·                     Vice Presidente: - Elady Queiroz - Fone: (11) 95440.5092
·                     1º Secretário: - Sergio Zanola - Fone: (11) 98456.2636
·                     2º Secretario: - Gilmar de Carvalho - Fone: (11) 97610.5471
·                     1º Tesoureiro: - Francisco Junior - Fone: (11) 98085.1774
·                     2º Tesoureiro: - Dirceu de Oliveira - Fone: (11) 99611.7518
·                     Diretora Social: - Rosimeire C. Gregnanini - Fone: (11) 98218.5639

UAEAL: (11) 3966.3108

MANTENEDORES

·                     Centro Espírita Os Mensageiros - Fone: 3858.6614
·                     Centro Espírita União e Fraternidade - Fone: 3858.5848

Você que quer trabalhar como voluntário, iniciando novos 
trabalhos com jovens ou idosos, entre em contato conosco.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Madre Teresa e Chico Xavier


Teresa de Calcutá, Chico do Brasil…
Com este título, lemos excelente artigo que nos remeteu a recordações do grande papel desempenhado, no mundo, por Madre Teresa de Calcutá e o médium mineiro Francisco Cândido Xavier.
Ambos nasceram no ano de 1910. Ela, Teresa, na Albânia. Ele, Chico, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
Ela, católica. Ele, espírita. No entanto, portavam-se um e outro como verdadeiros integrantes da família universal.
Tinham muito mais em comum do que apenas o ano de nascimento.
Seu mestre era o mesmo, Jesus. Tinham o mesmo sobrenome, amor. Nasceram com o mesmo objetivo, servir. Ela foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz. Ele viveu pacificamente toda a vida.
Teresa de Calcutá viveu para os menos favorecidos. Queria ser pobre. Nunca conseguiu.
Seu coração transbordava riquezas: a nobreza da generosidade, as pérolas da fraternidade, os diamantes da solidariedade.
Ela dizia, em toda a sua simplicidade, que a felicidade humana é impossível de ser mensurada.
Como controlar em planilhas estatísticas a felicidade de um faminto que encontra o alimento?
Ela tinha razão. Impossível mensurar a felicidade humana. Por isso, trabalhava sem estatísticas, mas em prol da felicidade e dignidade de seus irmãos de caminhada.
Chico Xavier, do Brasil, o mineiro do século, também queria ser pobre, sem sucesso.
Doou os direitos autorais de seus mais de quatrocentos livros psicografados, que venderam e continuam a vender milhares de exemplares em todo o mundo.
Poderia ter tido polpuda conta bancária. Preferiu a simplicidade. Mas, nunca foi pobre. Sua vida foi repleta de amigos dos dois planos da vida.
Chico era e será, onde estiver, um milionário, um magnata das letras, um ícone da humildade, um pobre das moedas, mas rico de amor…
Narram que quem se aproximava de Madre Teresa de Calcutá não conseguia conter a emoção, devido à irradiação de sua serenidade e sua intensa energia espiritual.
Aqueles que conviveram com Chico afirmam que sua presença iluminava, acalmava, tranqüilizava.
Chico e Teresa. Teresa e Chico. Parece que falamos de amigos: Olá, Teresa! Bom dia, Chico!
Mesmo os que não os conhecemos pessoalmente os sentimos como amigos.
Falar de suas conquistas, realizações e aventuras é como falar a respeito de amigos, porque entre amigos não há barreiras, inquietações, constrangimentos.
Teresa e Chico eram amigos do mundo, dos ricos, dos pobres, dos brasileiros, indianos, nigerianos, amigos de todos…
Teresa, de Calcutá e Chico, do Brasil deixaram marcas inesquecíveis e indeléveis. Ambos praticavam o amor.
O convite que nos deixaram é de, dentro de nossas possibilidades, vivermos como eles, servindo e amando para a construção de um mundo mais justo e fraterno.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita com base no artigo “Teresa de Calcutá, Chico do Brasil", de autoria de Wellington Balbo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

O MAL EXISTE ?

Certo dia, um professor ateu desafiou seus alunos com a seguinte pergunta: Deus fez tudo o que existe?
Um estudante respondeu corajosamente: Sim, fez!
Deus fez tudo, mesmo? – Insistiu o professor.
Sim, professor, respondeu o jovem.
O professor replicou: Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, e somos a imagem e semelhança de Deus, então Deus é o mal.
O estudante calou-se diante de tal afirmativa e o professor ficou feliz por haver provado uma vez mais que a fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse: Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: Professor, o frio existe?
Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu: Na verdade, professor, o frio não existe. Eu não sou especialista no assunto, mas, segundo as leis da Física, o que consideramos frio é, na realidade, ausência de calor.
Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.
Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
E a escuridão, existe? – Continuou o estudante.
O professor respondeu: Mas, é claro que sim.
Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é, na verdade, a ausência da luz.
Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda.
A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço?
Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu: Claro que existe. Como eu disse, no início da aula, vemos roubos, crimes e violência, diariamente, em todas as partes do mundo. Essas coisas são o mal.
Então o estudante disse: O mal não existe, professor, ou, pelo menos, não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência do bem.
O mal, como acontece com o frio e o calor, é um termo que o homem criou para descrever essa ausência do bem.
Assim sendo, Deus não criou o mal.
Deus criou o amor, a fé, que existem como existe a luz e o calor.
Já o mal é resultado da falta de Deus nos corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.
Diante da lógica da argumentação do aluno, o professor se calou, pensativo.
– Albert Einstein.
* * *
O mal não tem vida própria, é apenas a ausência do bem.
Onde o bem se faz presente, o mal bate em retirada.
Já o amor é de essência Divina, e está presente nos corações de todos os homens, mesmo que em estado latente, esperando a oportunidade de germinar, crescer e florescer.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

JUSTIÇA DIVINA


"O homem é o seu próprio juiz, no aquém e no além. Ninguém lhe pede contas do que fez, mas ele mesmo se defronta com a imagem do que foi e do que é. É essa a infalibilidade da Justiça Divina. O Tribunal de Deus está instalado na consciência de cada um de nós, e funciona com a regularidade absoluta das leis naturais.
Não somos julgados por nenhum tribunal sobrenatural, mas por nossa própria consciência. Daí a fatuidade dos julgamentos religiosos, doas indulgências e dos sacramentos.
Deus, o Existente, partilha conosco das provas existenciais. E é dentro de nós, em nossa consciência, em nosso íntimo – sem que tenhamos a mínima possibilidade de fuga ou desculpas mentirosas, – que somos julgados.
Mas a Justiça de Deus, se é rigorosamente precisa, é também revestida de misericórdia. As atenuantes justas são levadas em conta e as oportunidades de regeneração e reparação dos erros e crimes jamais nos serão negadas.
Deus não nos castiga ou reprova: ele nos entrega a nós mesmos, sob a garantia infalível do tribunal consciencial.
Deus não nos criou para a perdição, mas para o desenvolvimento das nossas possibilidades divinas. O simbólico pagamento das dívidas do passado não é mais do que a reparação necessária dos nossos erros, por mais graves que sejam, para que possamos continuar na administração da nossa herança divina."
José Herculano Pires

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

MOMENTO DIFÍCIL – DIVALDO FRANCO


O mundo está em crise, e o Brasil estertora, conforme o noticiário de todo instante. Sucedem-se os escândalos, e as surpresas com as pessoas envolvidas produzem um duplo efeito: desencanto em confiar em indivíduos de aparente apresentação digna, inimputável, mantenedores, no entanto, de conduta vulgar e criminosa, assim como a perda da esperança em dias melhores ante a cultura da desonestidade que campeia à solta. A questão, no entanto, é mais ampla porque se apresenta com caráter internacional. O ser humano parece ter perdido o rumo ético, entregando-se aos excessos de toda ordem, revivendo preconceitos bárbaros que se repetem causando lástima e compaixão.
Haja vista o que o Estado Islâmico está realizando em uma cidade do Iraque onde se encontram cristãos. Além de destruir todos os monumentos que honram o passado e são patrimônio da humanidade, estão degolando selvagemente os adeptos do Cristo, em espetáculo de hediondez, repetindo com mais crueldade as perseguições promovidas pelo Império Romano durante os três primeiros séculos do nosso calendário.
Os crimes crescem assustadoramente, e os cidadãos nos encontramos amedontrados, receando as ruas e também a intimidade dos lares, onde os bandidos se adentram e cometem arbitrariedades. Como mecanismo de fuga, os brasileiros sorrimos dos comportamentos anedóticos de autoridades que deveriam zelar pelo idioma pátrio, sem aventureirismos ridículos, através dos veículos da comunicação virtual. Não serão resolvidos os dramas existenciais com a zombaria, as reclamações, os doestos.
Tornam-se indispensáveis comportamentos corretos, conscientização de possibilidades de ação através das leis que vigem no país.
Se cada cidadão e cidadã brasileiros cumprirem com o seu dever, poderemos restabelecer a ordem e voltar a confiar no futuro. Jesus estabeleceu uma ética desafiadora que serve de bastão psicológico de segurança: “Não fazer a outrem o que não gostaria que outrem lhe fizesse.”
Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A tarde de 27 de agosto de 2015.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Agradecimento ao Voluntariado Banco do Brasil



Agradecemos a doação de 540 cobertores e 240 peças de roupa recebidas de ação promovida pelo Voluntariado Banco do Brasil. Além da doação recebemos a visita em 4 de julho que contou com os membros do comitê Ronaldo, José Carlos com suas 2 filhas e o José Alexandre Alonso (este foi quem tirou uma foto da visita). Todos ficaram impressionados com os trabalhos da casa, sendo que eles oferecem atendimento aos mais necessitados. Os serviços da casa se distribuem em distribuição de cestas básicas, entrega de sopão aos moradores de rua, enxovais para recém nascidos, clube de mães, profissionalização para padeiros, além de profissionais da saude doarem horas de trabalho no atendimento com médicos, farmacêuticos (tem a farmácia), dentistas, psicólogos… José Carlos comentou que uma das filhas chegou em casa e já separou roupinhas para doação. Muito bom e acabou sendo uma visita educativa para as meninas. Na foto, da esquerda para a direita temos: Gilmar (diretor), Evandro (presidente), Meire (diretora), Jose Roberto com suas 2 filhas e Ronaldo.

SITUAÇÃO E OPOSIÇÃO


O caos político do país, muito mais uma crise moral de enorme expressão, tanto na situação quanto na oposição, revela bem nossa condição humana bem medíocre ainda diante dos reais valores da vida humana. A expressiva valorização do ter, do poder, dos abusos sem precedentes gerando toda ordem de corrupção, em violação às sábias leis que regem a vida, geram os quadros que aí estão, causando enorme tristeza e indignação diante do desrespeito à Pátria e à coletividade brasileira.
Mas há um grande responsável pelos quadros que vivemos na sociedade, dentro e fora do país, com ou sem política, na família ou nas empresas. É o egoísmo! Gerado pelo materialismo, é o grande câncer da individualidade humana. Teremos que lutar muito para raspar essas cascas grossas que ainda estão em todos nós. O egoísmo só pensa em si, nas vantagens que pode tirar, sem considerar e respeitar o direito alheio. É o grande abuso à lei de liberdade, é o desrespeito à lei de igualdade, é a agressão à lei de sociedade.
Como imaginar uma luta de interesses próprios em detrimento da coletividade? Só mesmo o egoísmo é capaz disso. Ele, o egoísmo ou o egoísta, só pensa em si e desconsidera a coletividade ou mesmo a pessoa que está ao seu lado ou com quem vive. Essa postura é geradora dos pequenos problemas de relacionamento em família – cite-se o machismo, por exemplo, ou as exigências próprias do personalismo ou do ciúme –, das tragédias diárias passionais ou de classes e mesmo todo tipo de desvio ou corrupção, crime ou suborno, agressões de qualquer espécie ou violências em geral.
O que não dizer então das ilusões do poder, das disputas descabidas por pontos de vista ou ideologias? Quanta ilusão! Esquecemo-nos de um detalhe fundamental: embora sejamos imortais como filhos de Deus – e isso acarretará inevitavelmente um encontro com a própria consciência que exigirá reparação dos danos que causamos –, somos mortais na vida material e deixaremos tudo aqui, desde os títulos, patrimônio, nome, posição social, cargos e tudo mais que, equivocada e ilusoriamente, achamos dominar. Pensamos que mandamos alguma coisa…
Ainda não é possível unirmo-nos na fraternidade. Falta muito ainda para isso. Fossemos mais coerentes com o que já sabemos e estaríamos unidos – situação e oposição, não só na política, ressalte-se – em prol de um mundo melhor, na e com a fraternidade.
Mas como estamos egoístas, falta aprendizado. Que só o tempo trará!
Felizmente, porém, tudo isso representa apenas um estágio de aprendizado – duro embora – que vai passar quando assimilarmos a lição.
Será de extrema utilidade buscarmos O Livro dos Espíritos para um estudo dos capítulos que se referem à Lei de Sociedade (perguntas 766 a 775), à Lei do Progresso (perguntas 776 a 802) e especialmente as questões 860, dentro da Lei de Liberdade e 877 na Lei de Justiça, de Amor e de Caridade. Mas a ampliação do entendimento será alcançada mesmo pelo estudo atento dos 33 itens do Código Penal da Vida Futura, constante do livro O Céu e o Inferno, ou ainda para buscarmos a necessária evangelização pessoal e coletiva que tanto precisamos; um bom estudo da Parábola dos Talentos e mesmo a leitura e reflexão das belas lições trazidas pelo capítulo XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos itens 8 a 10, assinados pelos Espíritos Lázaro, Fénelon e Sansão.
Especificamente, porém, o estudo da mensagem O Egoísmo – constante dessa última obra em referência, no mesmo capítulo, item 11, assinada por Emmanuel, que afirma: “(…) é preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros. Que cada um, pois, coloque todos os seus cuidados para combatê-lo em si, porque esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas as misérias deste mundo. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens (…)”.
Orson Peter Carrara

sábado, 2 de maio de 2015

REFLEXÃO

Nos convencemos de que a vida vai ser melhor depois que nós casarmos, tivermos um filho, depois outro. Aí ficamos frustrados porque as crianças não são grandes ainda e achamos que ficaremos mais contentes quando elas crescerem.
E nato nós somos infernizados pôr termos que lidar com adolescentes. Certamente ficaremos felizes se eles passarem dessa fase. Falamos a nós mesmos que nossa vida estará completa quando nossos parceiros acertarem sua vida profissional, quando comprarmos aquele carro legal, quando viajarmos naquelas sonhadas férias, quando nos aposentarmos.
Mas a verdade é, não existe melhor fase para ficar feliz do que agora mesmo. Se não agora, então quando? Sua vida sempre estará repleta de desafios. É melhor admitir esse fato para você mesmo e decidir ser feliz de qualquer forma. Uma das melhores frases vem de Alfred D. Souza:
"Por um longo tempo eu achei que a vida estava prestes a começar, a vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo que eu tinha que atravessar, algo mal acabado, uma dívida para se pagar e aí sim, a vida ia realmente começar. Finalmente ocorreu que estes obstáculos são a minha vida".
Essa perspectiva me ajudou a enxergar que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! Portanto valorize cada momento que você tem. E valorize mais os que você pode dividir com alguém especial, especial o bastante para gastar o seu tempo... e lembre-se que o tempo não espera por ninguém...
Pare de esperar até que você se forme, até que você volte a estudar. Até que você perca 10 quilos, até que você ganhe 10 quilos, até que você tenha filhos, até que seus filhos saiam de casa, até você começar a trabalhar, até você se aposentar, até você se casar, até você se divorciar, até Sexta a noite, até Domingo de manha, até você comprar um carro novo ou uma casa nova, até você ter pago o carro novo ou a casa nova, até a primavera, até o verão, até o outono, até o inverno, até você sair do seguro-desemprego, até o primeiro ou o décimo-quinto, até a sua música tocar, até você ter bebido, até você ter ficado sóbrio de novo, até você morrer, até que você nasça de novo e decida que não existe melhor hora do que agora mesmo para ser feliz...
A felicidade é uma viagem e não um destino.
"Trabalhe como se não precisasse do dinheiro, ame como se nunca tivesse sido ferido e dance como se ninguém estivesse olhando."
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

IDENTIFICANDO OS 1O LADRÕES DA SUA ENERGIA


1. Afaste-se daquelas pessoas que só chegam para compartilhar queixas, problemas, histórias desastrosas, medo e julgamento dos outros. Se alguém procura uma lata para jogar o lixo que tem dentro, que não seja na sua mente.
2. Pague as suas contas a tempo. Ao mesmo tempo, cobre aqueles que te devem ou escolha deixar para lá, se você já percebeu que é impossível receber.
3. Cumpra as suas promessas. Se você não cumpriu alguma, pergunte-se o porquê desta resistência. Sempre você tem o direito de mudar de opinião, de se desculpar, de compensar, de renegociar e de oferecer outra alternativa diante de uma promessa não cumprida, mesmo que já um costume. A forma mais fácil de evitar o não cumprimento de algo que você não quer fazer é dizer “NÃO” desde o começo.
4. Elimine, dentro do possível, e delegue aquelas tarefas que você prefere não fazer, dedicando o seu tempo àquilo que, sim, você desfruta fazer.
5. Dê permissão a você mesmo para um descanso, quando você estiver em um momento que o necessite e dê permissão a você mesmo para agir quando estiver em um momento de oportunidade.
6. Jogue fora, recolha e organize… nada te tira mais energia que um espaço desordenado e cheio de coisas do passado que você já não necessita.
7. Dê prioridade à sua saúde, sem a máquina do corpo trabalhando ao máximo, você não pode fazer muito. Tome tempo para perceber o que seu corpo está te dizendo.
8. Enfrente as situações tóxicas que você está tolerando, desde resgatar um amigo ou um familiar, até tolerar ações negativas de um companheiro ou um grupo. Tome a ação necessária.
9. Aceite. Não é resignação, mas nada te faz perder mais energia que o resistir e brigar contra uma situação que você não pode mudar.
10. Perdoe… deixe ir uma situação que está te causando dor… você sempre pode escolher deixar ir a dor da recordação.
Ensinamentos de Dalai Lama

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Em certa ocasião aconteceu uma assembléia de ferramentas numa carpintaria para resolver certos problemas da classe. O martelo se elegeu presidente e convocou as ferramentas batendo forte na mesa do carpinteiro. Mas sua presidência durou pouco.
Foi acusado de fazer muito barulho e ficar dando golpes o tempo todo. O martelo reconheceu sua culpa e foi substituído pelo parafuso, que também não durou muito, acusado de ficar dando muitas voltas para conseguir alguma coisa.
O parafuso concordou e a lixa assumiu seu lugar por pouco tempo. Era muito áspera no tratamento com os demais e criava muitos atritos. Acatou também as reclamações pela sua maneira de agir e foi substituída pelo metro.
O metro, no princípio, se deu bem, mas logo começaram a acusá-lo de achar que só ele estava certo, só ele era exato, e media a todos segundo suas próprias medidas, como se fosse o único perfeito.
O serrote ia substituí-lo quando o marceneiro entrou. Todas as ferramentas ficaram quietas.
O marceneiro, separou umas tábuas e começou a trabalhar nelas. As ferramentas foram passando por suas mãos: o martelo, o serrote, o parafuso, a lixa, o metro, etc... No final de seu trabalho, aquelas tábuas se tinham convertido num belo armário, elegante e fino.
Quando o marceneiro saiu, as ferramentas decidiram continuar a assembléia. O serrote tomou a palavra e disse:
- Senhoras e senhores! Ficou demonstrado que temos defeitos e por isso não nos aceitamos uns aos outros. Mas o marceneiro trabalhou com nossas qualidades, com o que temos de valor. Esse armário está em pé, reto, bem equilibrado, preciso e exato, graças ao metro. As tábuas foram encaixadas umas nas outras graças à força do martelo. O parafuso uniu e juntou muito bem as diversas partes do armário. A lixa tirou as asperezas da madeira e deu lisura e brilho ao armário.
As ferramentas sentiram-se animadas ao ver que poderiam produzir móveis de qualidade, se trabalhassem juntas e em harmonia.
(Autor desconhecido)
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A mesma coisa acontece com os seres humanos. Quando as pessoas buscam pequenos defeitos nos demais, a situação se mostra negativa e tensa.
Ao buscar perceber os pontos positivos dos outros, é quando florescem os melhores lucros para as relações dos seres humanos.
Encontrar qualidades é, portanto, uma tarefa a que nos devemos dedicar, pois ela é capaz de inspirar todos os êxitos humanos.
***
Se você está disposto a ser uma pessoa produtiva no bem, otimista, criadora, comece a cultivar a sua capacidade de descobrir as virtudes nas pessoas.
Comece dentro do seu lar. Observe quantas qualidades positivas tem seu irmão, sua esposa, seu marido, sua sogra. Com certeza você se surpreenderá.
Depois, aumente a sua pesquisa e olhe para o seu vizinho, o colega de trabalho, as pessoas que lhe servem todos os dias: o motorista de ônibus, o cobrador, a moça do caixa do supermercado, a atendente da farmácia.
Ao fim do dia, você terá descoberto que esse imenso mundo de Deus está repleto de pessoas boas, de qualidades preciosas, prestativas e amigas.
E você terá se enriquecido de paz.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A CONFERÊNCIA


Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório super­lotado, sobraçando pequeno fardo.

Após cumprimentar os presentes, retirou os li­vros e a jarra d’água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.

Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfei­tou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.

Logo após, apanhou da sacola diversos “bis­cuits” de inexprimível beleza, representando moti­vos edificantes, e enfileirou-os com graça.

Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.

Depois, com o assombro de todos, colocou pe­quenina lagartixa num frasco de vidro.

Só então comandou a palavra, perguntando:

— Que vedes aqui, meus irmãos?

E a assembléia respondeu, em vozes discor­dantes:

— Um bicho!

— Um lagarto horrível!

— Uma larva!

— Um pequeno monstro!

Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:

— Assim é o espírito da critica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi… Vistes apenas a diminuta lagartixa…

E concluiu, sorridente:

— Nada mais tenho a dizer…

Livro: Bem-aventurados os simples, de Waldo Vieira pelo espírito de Valérium.

PACIÊNCIA


O caminhoneiro solitário seguia, com fome, à margem do rio.

Nervoso e impaciente, ia censurando a tudo e a todos, por achar-se em penúria.

Caminhava devagar, quando viu algo na estrada chamando-lhe a atenção.

Uma cédula!

Abaixou-se e colheu o achado.

Uma nota de cem cruzados, enrolada e manchada.

Contudo, para surpresa sua, era somente a metade da cédula, que apesar  de nova, fora inexplicavelmente cortada.

Ainda mais irritado, amarfanhou o papel valioso e atirou-o à correnteza do rio, blasfemando.

Deu mais alguns passos à frente, seguindo pela mesma estrada, quando surpreendeu outro fragmento de papel no solo.

Inclinou-se de novo e apanhou-o.

Era a outra metade da cédula que, enervado e contrafeito, havia projetado nas águas.

O vento separara as duas partes; ele, porém, não tivera a paciência de esperar alguns segundos, apenas.

Há sempre socorro às nossas necessidades.

No entanto, até para receber o auxílio da Divina Bondade ninguém prescinde de calma e da paciência.

Valérium (espírito)
Waldo Vieira (médium)