quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

VALORIZE O QUE VOCÊ TEM


O poeta Olavo Bilac foi abordado por um comerciante na rua:
- Senhor Bilac, estou precisando vender o meu sítio. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?
Então, Olavo Bilac escreveu:
“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa é banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda”.
Meses depois, o poeta encontra com o homem e pergunta-lhe: Vendeu o sítio?
O homem responde:
- Nem penso mais nisso, quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.
VALORIZE O QUE VOCÊ TEM:
=> A vida que você tem
=> A pessoa que está ao seu lado
=> A sua família
=> Os amigos que estão perto de você
=> O trabalho que você conquistou
=> O conhecimento que adquiriu
=> A sua saúde
=> O sorriso
Esta reflexão é para que todos nós possamos terminar o ano de 2016 e iniciar 2017 de forma diferente, não só planejando as coisas que queremos, mas agradecendo por tudo que nos foi permitido conquistar

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Quando os ventos soprarem


Anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo da costa atlântica.
Ele constantemente precisava de gente para trabalhar em sua fazenda, mas as pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico. Elas temiam as horrorosas tempestades que varriam o oceano, causando estragos nas construções e plantações. Como 0 fazendeiro estava sempre entrevistando candidatos para o cargo, ele recebia um fluxo constante de recusas. Finalmente, um homem, baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro, que perguntou: “Você é um bom lavrador?”
“Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram”, respondeu o homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou.
O pequeno homem trabalhou bem por toda a fazenda, ocupado desde o amanhecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho dele.
Então uma noite, o vento uivou ruidosamente do mar. Pulando fora da cama, o fazendeiro pegou uma lanterna e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou, “Levante-se ! A tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!”
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente:” Não senhor. Já te disse: eu posso dormir enquanto o vento sopra.” Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedi-lo ali mesmo. Em vez disso, ele se apressou a sair para preparar a fazenda para a tempestade.
Para sua surpresa, descobriu que todos os palheiros tinham sido cobertos com lonas. As vacas foram levadas ao celeiro, os frangos foram abrigados nos viveiros, e as portas foram barrados. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia sair voando com o vento. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, e, finalmente, pode ir para sua cama, para também dormir enquanto o vento soprava.
~
Quando você está preparado espiritualmente, mentalmente e fisicamente, você não tem nada a temer.
E você? Você conseguirá dormir quando os ventos soprarem em sua vida? Você estará preparado? Ou você correrá o risco de ter sua vida virada de cabeça para baixo com os ventos fortes que insistem em soprar em nossas vidas?
O funcionário na história foi capaz de dormir, porque ele havia garantido toda a segurança contra a tempestade.

AS ESTAÇÕES


Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira que estava plantada em um distante local.

O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono.


Quando todos eles retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.

O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que ela era recoberta de botões verdes e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou. Disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…

O homem, então, explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore…

Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida, podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estiverem completas.

Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza do Verão, a expectativa do Outono.

Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.

(autor desconhecido)

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24




História que ensina o valor de julgamentos equilibrados; da sabedoria de não julgar pelas aparências ou pela primeira impressão; o valor da generosidade e do retorno à comunidade do muito que ela nos faz

Harvard e Stanford

Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24

Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.

Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.

A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.

– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.

– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.

– Nós vamos esperar.

A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.

– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.

O presidente suspirou com irritação, mas concordou.

Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.

– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.

– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.

– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.

O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:

– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.

A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:

– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?

O marido concordou.

O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

Lenda dos índios Cherokees



Na história dos Cherokees, índios da América do Norte, existe uma lenda que fala sobre o rito de passagem da juventude para a maturidade.

Ao final de uma tarde, o pai leva seu filho para a floresta, no alto de uma montanha, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O jovem fica lá, sentado, sozinho, toda a noite, e não poderá remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.

Ele não poderá gritar por socorro para ninguém. Se ele conseguir passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não deverá contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo.

O menino ficará naturalmente amedrontado. É possível que ouça barulhos de toda espécie. Os animais selvagens poderão estar ao redor dele.

Talvez possa ser ameaçado por outro humano. Insetos e cobras poderão feri-lo. É provável que sinta frio, fome e sede.

O vento soprará a grama, as árvores balançarão e ele se manterá sentado estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, esse é o único modo de se tornar homem.

Finalmente, após a noite de provações, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha, próximo a ele. Estava ali, a noite inteira, protegendo seu filho do perigo.

* * *

Essa lenda nos remete aos momentos de dificuldades que atravessamos na vida e nos quais nos julgamos estar sozinhos.

Lembremos que Deus, Pai amoroso, está presente em nossas vidas em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas, pois jamais abandona um filho Seu.

Assim como o pai do jovem índio, Deus, através dos Benfeitores Espirituais, está sempre olhando por nós. Por descuido da fé, muitas vezes, não confiamos na Sua presença.

Evitemos tirar a venda dos olhos antes do amanhecer. Carreguemos a certeza em nossos corações de que estamos constantemente amparados pela Espiritualidade Maior.

Nossos caminhos não estarão livres de percalços nem das dores. Entendamos que as dificuldades que a vida nos impõe são instrumentos de crescimento e fortalecimento para o futuro.

* * *

Nunca estás sozinho.

No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.

Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.

Lembra-te: Deus é sempre o teu constante companheiro.

Redação do Momento Espírita

domingo, 6 de março de 2016

AS CRIANÇAS SÃO PURAS NA FÉ



Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel de onde moravam.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer à sua mãe chorosa, num sussurro desesperado:
“Somente um milagre poderá salvá-lo…”
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro.
Colocou as moedas de volta no vidro, com cuidado, e fechou a tampa.
Saiu devagarzinho, pela porta dos fundos, e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho e… nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida!
“O que você quer?“, perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. “Estou conversando com meu irmão, que chegou de Chicago, e que não vejo há séculos!”, disse ele sem esperar resposta.
“Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão!”, respondeu a menina no mesmo tom aborrecido.
“Ele está realmente doente… E eu quero comprar um milagre…”
“Como?”, balbuciou o farmacêutico admirado.
“Ele se chama Andrew, e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro da sua cabeça, e o papai disse que só um milagre poderá salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?”
“ Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la!”, respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
“Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa ?!?”, insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota:
“De que tipo de milagre seu irmão precisa?”
“Não sei…”, respondeu ela, levantando o olhar para ele. “Só sei que ele está muito mal, e a mamãe diz que precisa ser operado!! Como o papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro…”
” Quanto você tem?”, perguntou o homem de Chicago.
“Um dólar e onze cents…”, respondeu a menina num sussurro. “É tudo o que tenho, mas posso conseguir mais, se for preciso!”
“Puxa, que coincidência!!!”, sorriu o homem. “Um dólar e onze cents! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos!!!”
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: “Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.”
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia.
A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e o pai comentavam, alegres, sobre a seqüência dos acontecimentos ocorridos.
“A cirurgia”, comentou a mãe, “foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!”
A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre…
Um dólar e onze cents…
Mais a fé de uma garotinha…!
Deus coloca os recursos certos nos lugares exatos.
Para os encontrarmos basta um passo de fé, e lá estará a Resposta para aquele problema que não conseguimos resolver.
Não importa quão grande seja o teu problema, nosso Deus é Deus do impossível…
Autoria : Não localizada

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016


Uma jovem mulher caminhava na montanha segurando nos braços seu pequeno filho. Então, ouviu uma voz que falou: - Mulher, olhe para o lado, e abriu-se então na montanha uma caverna.

A voz então lhe disse: - Entre, aí dentro encontrarás grandes tesouros, podes apanhar o que quiser, mas não esqueça o mais importante.

Entrou, e deparou-se com grande tesouro composto de pedras preciosas e ouro. Por um instante, acomodou seu filho ao lado de si, e acolheu em seu avental, algumas pedras, e ouro. Ouviu então mais uma vez a voz: - Apanhe tudo o que quiser, mas não esqueça o mais importante. Apresse, pois que esta caverna se fechará em breve, e não mais se abrirá.

Apressou-se então, e pôs-se a recolher freneticamente as jóias , ouro e pedras preciosas acolhendo-as em seu avental. Então se retirou rápido do interior da montanha, pois que o temor de ficar presa aí, assustava. Ao chegar lá fora, a intensidade do sol ofuscou sua vista, e tal era o brilho de seu tesouro, que em euforia, admirava, que só despertou deste estado, ao ouvir o estrondo da caverna se fechar. 
Deu-se conta então de que esquecera o mais importante. O filho ficou no interior da escura caverna.

Assim é o mundo. Podes entrar nele e apanhar os tesouros que lhe são oferecidos. Mas não esqueça o mais importante. Não permitas que os tesouros do mundo ofusquem tua vista espiritual, e o prendam nas escuras cavernas.